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Como diminuir o CET de um financiamento?

CET de um financiamento

Considerar o CET de um financiamento é primordial para sua tomada de decisão, mas é importante diminuir o CET ao contratar seu financiamento, para assim ter uma maior economia. Ao contratar um crédito, você deve mitigar ao máximo seus custos para o bem do seu planejamento financeiro, então considere todos os custos antes de contratar o financiamento. Veja a seguir mais informações sobre.

O que é o CET?

O CET (Custo Efetivo Total) é uma métrica financeira que representa o custo total de um financiamento ou crédito. Ele inclui não apenas a taxa de juros do empréstimo ou financiamento, mas também todos os outros encargos que podem incidir sobre o valor total a ser pago pelo cliente, como:

Como o CET Funciona

O CET é expresso em percentual anual e reflete o custo real que o cliente pagará pelo crédito ou financiamento ao longo do tempo. Isso significa que o CET proporciona uma visão mais completa e realista dos custos envolvidos, indo além da taxa de juros nominal.

Por exemplo, ao contratar um financiamento, pode haver diversas taxas e custos que aumentam o valor final a ser pago. O CET reúne todas essas cobranças em um único percentual, facilitando a comparação entre as diferentes ofertas de crédito ou financiamento.

Importância do CET

Exemplo Prático

Se você está financiando um veículo, a taxa de juros pode ser de 1,5% ao mês. No entanto, ao incluir as taxas administrativas, o seguro e outros encargos, o CET pode ser 2% ao mês, representando o custo real do financiamento.

Veja também: O que é o CET e qual sua importância para os financiamentos?

Como escolher um financiamento baseado no CET

Escolher um financiamento com base no CET (Custo Efetivo Total) é uma decisão importante para garantir que você tenha uma visão clara do custo real do financiamento, além de conseguir economizar ao longo do contrato. Aqui estão os passos e dicas para fazer uma escolha consciente com base no CET:

1. Compare o CET de Diferentes Instituições

O CET é a melhor forma de comparar financiamentos entre instituições, pois inclui todas as taxas, encargos e custos além dos juros. Portanto, ao analisar diferentes opções de financiamento, sempre peça o CET de cada proposta.

Dica: Priorize sempre a oferta com o CET mais baixo, pois isso indica que, no final do contrato, você pagará menos pelo financiamento, mesmo que a taxa de juros nominal seja aparentemente similar em todas as ofertas.

2. Analise Todos os Componentes do CET

O CET é composto por vários elementos, e é importante entender quais taxas e encargos estão incluídos, como:

Entender esses componentes ajuda a identificar o que está sendo cobrado e onde você pode tentar negociar para reduzir o valor total.

Dica: Se possível, pergunte à instituição financeira sobre a possibilidade de reduzir ou isentar taxas que compõem o CET, como as taxas de administração ou abertura de crédito (TAC).

3. Considere o Prazo do Financiamento

O prazo do financiamento afeta diretamente o CET. Quanto mais longo for o prazo, maior será o CET, pois os juros e outros encargos incidem por um período mais prolongado.

Dica: Equilibre o prazo com o valor das parcelas, buscando um CET menor, mas mantendo parcelas que sejam compatíveis com o seu orçamento.

4. Verifique a Flexibilidade para Amortização Antecipada

Alguns financiamentos permitem a amortização antecipada sem a cobrança de multas ou penalidades, o que pode ajudar a reduzir o CET. Se você pretende amortizar ou quitar o financiamento antes do prazo final, verifique se a instituição permite essa opção sem custos adicionais.

Dica: Prefira financiamentos que ofereçam flexibilidade para amortização antecipada e que permitam a redução do saldo devedor e, consequentemente, do CET.

5. Evite Financiamentos com Taxas Ocultas

Certifique-se de que todas as taxas e encargos estão claramente descritos no contrato. Isso ajuda a evitar surpresas futuras e garante que você esteja ciente de todos os custos que compõem o CET.

Dica: Leia o contrato com atenção e, se necessário, consulte um especialista para garantir que todas as informações sobre o CET estejam corretas e detalhadas.

6. Considere Outros Benefícios

Além do CET, algumas instituições financeiras oferecem benefícios adicionais no financiamento, como:

Esses benefícios podem ajudar a compensar um CET um pouco mais alto, desde que as vantagens oferecidas agreguem valor ao seu perfil de consumo.

Dica: Avalie os benefícios e compare com o CET. Se os benefícios forem relevantes para você, pode valer a pena escolher um financiamento com CET um pouco maior, mas que ofereça vantagens.

7. Faça Simulações

Antes de fechar o contrato, use as ferramentas de simulação de financiamento disponíveis nos sites das instituições financeiras. Isso permite que você veja como o CET afeta o valor total a ser pago ao longo do tempo e ajuda a prever o impacto no seu orçamento.

Dica: Simule não apenas com a taxa de juros, mas peça para incluir o CET na simulação, para garantir que o cálculo reflita o custo total do financiamento.

Veja tambem: Documentos necessários para um financiamento – Veja nosso guia

Além do CET de um financiamento, o que considerar?

Bem como o CET (Custo Efetivo Total), há outros fatores importantes que você deve considerar ao escolher um financiamento, pois eles também podem afetar o custo total e a viabilidade do contrato a longo prazo. Abaixo estão os principais elementos a serem avaliados além do CET para tomar uma decisão mais completa e informada:

1. Taxa de Juros Nominal

Embora o CET seja mais abrangente, a taxa de juros nominal é o principal componente de qualquer financiamento e deve ser avaliada com atenção. Ela define o custo básico do financiamento ao longo do tempo e, por isso, é crucial compará-lo entre as ofertas.

Dica: Prefira financiamentos com taxa de juros fixa se você busca estabilidade e previsibilidade no valor das parcelas. Caso opte por uma taxa variável, certifique-se de entender os riscos e como as variações econômicas podem afetar os pagamentos.

2. Prazo de Pagamento

O prazo de pagamento tem um grande impacto no custo total do financiamento. Prazos mais longos resultam em parcelas menores, mas você pagará mais juros ao longo do tempo, aumentando o valor total desembolsado.

Dica: Busque um equilíbrio entre prazo e valor das parcelas, considerando seu orçamento mensal. Financiamentos com prazos muito longos podem parecer vantajosos pelas parcelas menores, mas podem aumentar consideravelmente o custo final.

3. Valor da Entrada

O valor da entrada (ou pagamento inicial) é um dos fatores que podem reduzir significativamente o montante a ser financiado e, consequentemente, o total de juros pagos.

Dica: Sempre que possível, dê uma entrada maior, pois isso diminui o valor que será financiado e o custo dos juros. Isso também pode resultar em uma aprovação mais fácil e melhores condições no financiamento.

4. Flexibilidade de Amortização e Quitação Antecipada

Verifique se o financiamento oferece flexibilidade para amortizar ou quitar o saldo devedor antes do prazo final, sem a cobrança de multas. Essa opção pode ser vantajosa caso você tenha recursos extras para diminuir ou eliminar a dívida mais cedo.

Dica: Prefira financiamentos que permitam a amortização e quitação sem penalidades, pois isso oferece flexibilidade para ajustar o contrato de acordo com sua situação financeira futura.

5. Seguros Obrigatórios

Alguns financiamentos, especialmente os imobiliários e de veículos, incluem seguros obrigatórios. Eles protegem tanto o credor quanto o tomador do empréstimo, mas aumentam o custo do financiamento.

Dica: Certifique-se de entender todos os seguros incluídos no contrato, seus benefícios e seus custos. Em alguns casos, pode haver a possibilidade de negociar o valor ou buscar alternativas mais baratas.

6. Multas e Encargos por Atraso

É importante entender as multas e encargos aplicados em caso de atraso no pagamento das parcelas. Financiamentos com multas altas podem se tornar muito onerosos em situações de inadimplência.

Dica: Verifique as condições no contrato para saber quais são os encargos e multas em caso de atraso. Tente negociar prazos de tolerância ou encargos menores, se possível.

7. Capacidade de Pagamento

Antes de contratar qualquer financiamento, é essencial avaliar sua capacidade de pagamento e como o valor das parcelas vai impactar seu orçamento mensal. Evite comprometer mais de 30% da sua renda com o financiamento, para manter uma margem de segurança em caso de imprevistos financeiros.

Dica: Faça uma análise realista do seu orçamento e inclua uma margem de segurança para imprevistos. Use simuladores de financiamento para prever o impacto das parcelas no seu orçamento antes de fechar o contrato.

8. Reajuste de Parcelas

Alguns financiamentos, especialmente os de longo prazo, têm reajustes nas parcelas, com base em índices de inflação ou outros indicadores, como o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) ou a TR (Taxa Referencial). Isso pode fazer com que as parcelas aumentem ao longo do tempo.

Dica: Prefira financiamentos com parcelas fixas ou com reajustes previsíveis, para evitar surpresas com aumentos significativos nas parcelas durante o contrato.

9. Instituição Financeira e Atendimento

A reputação da instituição financeira e o nível de atendimento ao cliente também devem ser considerados. Financiamentos são compromissos de longo prazo, e é importante escolher uma instituição que ofereça transparência, bom suporte ao cliente e facilidade de negociação em caso de dificuldades.

Dica: Pesquise sobre a reputação da instituição em sites de avaliação, como o Reclame Aqui, para garantir que você estará lidando com uma empresa confiável.

10. Possibilidade de Portabilidade

A portabilidade de financiamento permite que você transfira sua dívida para outra instituição que ofereça melhores condições, como taxas de juros mais baixas. Verifique se o contrato permite essa portabilidade sem custos adicionais, caso surja uma oportunidade de refinanciamento mais vantajosa no futuro.

Dica: Sempre esteja atento às oportunidades de portabilidade, caso as condições de mercado mudem e você consiga reduzir seus custos totais com outra instituição.

Conclusão

Além de considerar o CET, é importante avaliar outros fatores como taxa de juros, prazo, entrada, flexibilidade de amortização, seguros obrigatórios, e sua capacidade de pagamento. Ao analisar cuidadosamente todos esses elementos, você poderá escolher o financiamento mais adequado para suas necessidades e garantir que ele se encaixe no seu orçamento sem surpresas desagradáveis no futuro.

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