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Qual o melhor momento para se fazer um financiamento imobiliário?

melhor momento para se fazer um financiamento

Ao planejar fazer um financiamento imobiliário, muitos ficam com receio por conta do momento econômico vivido. Porém, quanto mais cedo se inicia seu financiamento, mais cedo pode ser quitado esta dívida, e fatores como taxa de juros do momento econômico podem ser resolvidos ao longo do pagamento do financiamento. Entenda melhor sobre qual o melhor momento para se fazer um financiamento da casa própria neste no decorrer deste artigo.

Elementos a serem considerados no momento de escolher um financiamento imobiliário

Quando você está pensando em escolher um financiamento imobiliário, é importante considerar diversos elementos para decidir informada e adequada às suas necessidades financeiras.

Primeiro, avalie sua capacidade de pagamento. Isso significa analisar detalhadamente suas receitas e despesas para entender quanto você pode pagar confortavelmente em parcelas mensais, sem comprometer outras obrigações financeiras. Também é importante manter uma reserva de emergência para cobrir despesas imprevistas que possam surgir durante o período do financiamento.

Em seguida, verifique o valor total do imóvel e a quantia que você precisará financiar. Considere o valor da entrada que você pode dar, pois quanto maior a entrada, menor será o valor financiado e, consequentemente, os juros pagos ao longo do tempo.

Outro ponto importante é o prazo do financiamento. Prazos mais longos podem resultar em parcelas mensais menores, mas você acabará pagando mais juros ao longo do tempo. Prazos mais curtos têm parcelas maiores, mas o custo total do financiamento será menor.

Compare diferentes ofertas de instituições financeiras. Não olhe apenas a taxa de juros nominal, mas também o Custo Efetivo Total (CET), que inclui todas as taxas e encargos do financiamento, como tarifas de abertura de crédito, seguros obrigatórios e outras despesas. O CET oferece uma visão mais completa do custo total do financiamento.

Considere a modalidade de amortização. As duas mais comuns são a Tabela Price e o Sistema de Amortização Constante (SAC). Na Tabela Price, as parcelas são fixas, mas os juros pagos são maiores no início. No SAC, as parcelas começam maiores e vão diminuindo, mas você paga menos juros ao longo do tempo.

Avalie também as taxas e encargos adicionais, como tarifas administrativas, seguros obrigatórios e outras despesas que podem estar incluídas no financiamento. Esses custos adicionais podem impactar significativamente o valor total pago pelo imóvel.

É importante considerar a flexibilidade do contrato, como a possibilidade de amortização antecipada do saldo devedor sem penalidades, e as condições para renegociação das parcelas em caso de dificuldades financeiras.

Por fim, a taxa de juros é um dos fatores mais críticos no financiamento imobiliário, especialmente em relação às mudanças na taxa Selic. É importante acompanhar as mudanças na Selic e entender como elas podem afetar as condições do seu financiamento imobiliário.

Veja também: Como a Selic influencia os juros do meu cartão de crédito?

O que é a taxa Selic e como ela afeta o mercado financeiro?

A taxa Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. Ela é utilizada como referência para as demais taxas de juros praticadas no mercado e desempenha um papel crucial na política monetária do país, sendo um instrumento fundamental para controlar a inflação.

Impacto da Selic no Mercado Imobiliário se dar por esses fatores:

1. Custo do Crédito do Financiamento Imobiliário: Quando a Selic está alta, os bancos aumentam as taxas de juros dos financiamentos imobiliários, tornando os empréstimos mais caros. Isso desestimula a procura por crédito e, consequentemente, reduz a demanda por imóveis. Em contrapartida, quando a Selic está baixa, os juros dos financiamentos caem, tornando o crédito mais acessível e incentivando a compra de imóveis.

2. Rentabilidade dos Investimentos – Atração para Investidores: A Selic alta torna investimentos de renda fixa mais atrativos, como títulos do Tesouro Direto, CDBs e poupança. Isso pode desviar recursos que poderiam ser destinados ao mercado imobiliário para esses investimentos. Por outro lado, uma Selic baixa torna a rentabilidade da renda fixa menos atraente, incentivando investidores a buscar alternativas, como o mercado imobiliário.

3. Inflação e Poder de Compra – Controle da Inflação: A Selic é uma ferramenta para controlar a inflação. Uma taxa alta tende a reduzir o consumo e os investimentos, controlando a inflação. Com a inflação sob controle, o poder de compra da população se mantém estável, o que é positivo para o mercado imobiliário. Já uma Selic baixa pode levar ao aumento da inflação, reduzindo o poder de compra e impactando negativamente o setor imobiliário.

4. Expectativas e Confiança – Decisões de Consumo e Investimento: A taxa Selic influencia as expectativas econômicas. Quando a Selic é reduzida, geralmente há um aumento da confiança no crescimento econômico, incentivando tanto consumidores quanto investidores a tomar decisões favoráveis ao mercado imobiliário. Uma Selic alta, por outro lado, pode indicar um cenário de contenção econômica, desestimulando esses agentes.

Veja também: Como calcular juros de financiamento – Passo a passo

Possibilidade da portabilidade do financiamento imobiliário

Se você está preocupado com a taxa de juros do momento econômico atual, a portabilidade é uma ótima solução para trocar de taxa de juros ao longo do tempo. A portabilidade de financiamento imobiliário é a possibilidade de transferir seu empréstimo imobiliário de uma instituição financeira para outra. Assim, visando obter melhores condições de pagamento, como juros mais baixos ou prazos mais vantajosos.

Motivos para Considerar a Portabilidade

Como Funciona a Portabilidade?

Custos Envolvidos na Portabilidade

Embora a portabilidade possa oferecer vantagens financeiras, é importante considerar os custos envolvidos no processo:

Requisitos para a Portabilidade

Importância da Taxa de Juros na Portabilidade

A taxa de juros é um dos principais fatores que influenciam a decisão de realizar a portabilidade. Mudanças na taxa Selic, sendo a taxa básica de juros da economia brasileira, afetam diretamente as taxas de juros dos financiamentos imobiliários. Quando a Selic cai, as taxas de juros dos financiamentos também tendem a diminuir, tornando a portabilidade uma opção atraente para reduzir custos. Por outro lado, quando a Selic sobe, as taxas de juros aumentam, o que pode tornar a portabilidade menos vantajosa.

Em resumo, a portabilidade do financiamento imobiliário pode ser uma excelente estratégia para reduzir custos e obter melhores condições de pagamento. No entanto, é fundamental fazer uma análise cuidadosa, considerando todos os custos envolvidos e acompanhando as mudanças na taxa Selic para decidir informada e benéfica para suas finanças.

Veja também: Resolução do Bacen de portabilidade de crédito [GUIA]

Importância do planejamento para determinar o melhor momento para se fazer um financiamento imobiliário

O planejamento financeiro é essencial para tomar decisões informadas sobre o momento adequado para realizar um financiamento imobiliário. Primeiramente, é necessário avaliar a capacidade financeira, analisando a renda mensal e as despesas para determinar quanto pode ser destinado ao pagamento do financiamento sem comprometer o orçamento. Manter uma reserva de emergência é fundamental para cobrir imprevistos e evitar inadimplências.

Outro aspecto crucial é a análise de taxas de juros. As taxas variam conforme as condições econômicas, e planejar permite aproveitar momentos de juros mais baixos, reduzindo o custo total do financiamento. Comparar diferentes ofertas de instituições financeiras ajuda a escolher a opção mais vantajosa.

Estudar o imóvel também é importante. Pesquisar sobre a valorização da região e o potencial de crescimento pode influenciar na decisão de compra, além de avaliar a condição do imóvel e possíveis custos com reformas ou manutenções futuras.

A preparação para os custos iniciais é um passo necessário. Além da entrada, é preciso considerar taxas de cartório, escritura, ITBI e outros custos associados. Organizar toda a documentação necessária com antecedência evita atrasos e surpresas durante o processo.

Planejar a longo prazo envolve avaliar a estabilidade no emprego, possíveis mudanças na renda e outras circunstâncias que afetem a capacidade de pagamento. Considerar os planos de vida, como casamento, filhos e mudanças na carreira, ajuda a decidir mais alinhada com os objetivos pessoais.

Realizar simulações de financiamento com diferentes prazos e condições ajuda a visualizar o impacto no orçamento e escolher a melhor opção. Considerar cenários econômicos futuros, como inflação e variação de taxas, é fundamental para prever possíveis ajustes no financiamento.

Consultar especialistas em finanças e imobiliário pode proporcionar insights valiosos e orientações específicas para o seu caso. O planejamento cuidadoso permite que o comprador tome decisões mais seguras e informadas, aproveitando oportunidades no mercado e evitando endividamento excessivo. A preparação e a análise detalhada de todos os fatores envolvidos garantem que o financiamento imobiliário seja um passo positivo e sustentável na vida financeira.

Gostou do conteúdo? Veja este também: Como usar o FGTS no meu financiamento? [GUIA PRÁTICO]

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